Existe uma dimensão visual na música? Para responder a essa pergunta, a autora retoma aspectos históricos e estéticos que relacionam o sonoro ao visual, pesquisando em estudos já realizados, as relações dos sons com as cores, com o espaço e com as imagens. Debruça-se sobre o compositor húngaro György Ligeti (1923), que realiza trabalhos que aproximam as obras musicais contemporâneas de um público não especializado e oferece uma experiência do que poderia vir a ser uma audição multissensorial na qual mesmo as pessoas não habituadas ao repertório contemporâneo se sintam incluídas. A autora relaciona a filosofia e a psicologia com a estética e a história, mostrando como as obras de arte auditivas ou visuais podem ser fruídas com maior prazer. SUMÁRIO: Prefácio Por uma obra de arte total Introdução Como as pessoas escutam música? 1 O sonoro e o visual: Aspectos históricos e estéticos Os sons e as cores Os sons e o espaço Os sons e as imagens 2 A unidade dos sentidos Os sons e a corporeidade plástica ; As artes plásticas e a música Sinestesias 3 György Ligeti e o ouvido vidente Ouvir ligetianamente Contextualização histórica e estética Análise de obra: Continuum, para cravo solo Considerações finais A poética da unidade dos sentidos Referências bibliográficas. AUTOR: Yara Borges Caznok IFORMATO: Livro / Brochura / 230 páginas EDITORA: UNESP
O Recanto Musical vem desde 1987 atendendo um público cada vez mais diversificado, mas com uma característica em comum: o gosto pela boa música. A missão que temos é de trazer as novidades para os estudantes e amantes da música. Foi aí que o Recanto Musical tornou-se um ponto de referência pra quem procura métodos, partituras, álbuns, songbooks nacionais e importados e vídeo aula.